Wednesday, February 28, 2007
Friday, February 23, 2007
era uma vez no oeste...
já ouviu o disco Prarie Wind do mestre Neil? então, antes de tudo, se não ouviu eu não sei o que você está fazendo aí! mas se você já ouviu, você deve ter percebido a beleza que é o violão nesse disco... certo que boa parte dessa beleza vem das mãos de quem toca; mas com certeza uma outra parte significante vem do próprio violão. é um martin de meados da década de 30 com um som impecável - mas não é só isso! esse violão pertenceu a ninguém menos que a um mito da música country americana Mr. Hank Williams. não é a toa que esse disco é tão foda!
Hank faz músicas simples mas cativantes; honky tonks belíssimos; todos cantados com a sua voz, digamos: sincera. em 4 anos (ele morreu com 29) gravou uma imensidão de canções, algumas delas imortalizadas por outros gênios como nada menos que Johnny Cash. mas nada se compara com ouvir ele próprio cantando as suas músicas, de um jeito que, por mais que se tornou banal, era, na época, tão particular dele que parece transcender essa banalidade e se tornar único e perfeito.
aí vai, então, uma coletânea dupla com 40 dos maiores sucessos dele. suficiente, convenhamos, para começar a conhecer esse gênio...
Hank faz músicas simples mas cativantes; honky tonks belíssimos; todos cantados com a sua voz, digamos: sincera. em 4 anos (ele morreu com 29) gravou uma imensidão de canções, algumas delas imortalizadas por outros gênios como nada menos que Johnny Cash. mas nada se compara com ouvir ele próprio cantando as suas músicas, de um jeito que, por mais que se tornou banal, era, na época, tão particular dele que parece transcender essa banalidade e se tornar único e perfeito.
aí vai, então, uma coletânea dupla com 40 dos maiores sucessos dele. suficiente, convenhamos, para começar a conhecer esse gênio...
Friday, February 09, 2007
9 de fevereiro de 1989 é hoje!
Dinosaur Jr. - Beyond
Apesar de ter sido as 5:25 da manhã, eu acordei como o espírito “nada como uma sexta-feira” hoje. Após escovar os dentes me lembrei: Dinosaur Jr. NOVO! Desci no elevador preparando os fones, e enquanto uma mão abria o portão do edifício a outra dava o play em Beyond, o novo disco que marca a volta de umas das bandas mais legais da historia, em sua formação original, o Dinosaur Jr.
Por conta do horário de verão ainda estava escuro as 6:00, hora esta em que eu ouvia os primeiros segundos do disco. Uma alegria absurda tomou conta de mim, as músicas explodiam no talo e, enquanto as pessoas passavam por mim com cara de “sou paulistano, estou estressado e quero dormir”, eu sorria e repetia os solos de Mascis com movimentos dignos de um mestre do airguitar sem a mínima vergonha. No metrô, alguns iriotas me olhavam com cara de “abaixa essa porra de música filho da puta”, mas eu não dava a mínima bola, batucava no ferro de apoio, balançava a cabeça e batia o pé contando o ritmo. O disco acabou chegando na estação cidade universitária. Fui de lá até jurubatuba sem ouvir mais nada, pois foi impossível pensar em o que ouvir após aquilo e, claro, com medo de ficar surdo.
J. Mascis, Lou Barlow e Murph não gravavam juntos desde 1988, quando saiu o clássico BUG. Barlow foi chutado fora do barco depois desse disco. Mas ao ouvir Beyond você tem a impressão que ele foi lançado em 1989. O álbum é aquilo que um fã de Dinosaur Jr espera: distorções comendo, solos absurdos de foda, vocal rouco, bateria nervosa, Lou Barlow de volta, tudo no melhor estilo camisas de flanela. Eles conseguiram.
PS: gostaria de agradecer o meu amigo Six, o responsável pelo grande sucesso chamado Polaroid Rainbow, por subir e me ceder o link do disco. Muito Obrigado.
Por Pedro
Thursday, February 08, 2007
Yes, We Love
Hefner - We Love The City
Não me lembro o dia, só sei que era um dia no meio da semana, afinal foi saindo do meu ofício que um querido amigo de trampo, vulgo Six, me esticou o braço e falou: “Leva esse aqui, é massa”. Ouvindo isso, um outro querido amigo de trampo, o Leandro, que alias está de blog novo, completou: "é foda mesmo, tem uma música chamada...". Tratava-se de um cd que logo pela capa já me cativou. Saindo do ambiente bem humorado do departamento virtual, fui atacado por sentimentos depressivos que rondavam a minha vida em tempos difíceis. Para piorar não tinha ninguém em casa. É engraçado como nessas horas de tristeza nós assumimos um espírito masoquista e cutucamos a própria ferida. Fotos. Resolvi tirar a caixa de fotos da estante. Foi ai que eu me lembrei do disco. Hefner – We Love The City
Outro dia eu entrei no blog do Denem e me deparei com um belo post. Um disco ao vivo do Hefner. No texto ele se referiu ao disco que agora eu subo. Esse post me fez lembrar que os meus colegas de blog não escutaram essa maravilha, então aqui vai.
We Love The City é lindo. É recheado da beleza simples que só o indie-pop pode fazer. Simples nas letras cativantes, repletas de ironias bem humoradas, repletas de amor verdadeiro, amor que ri do outro sem medo. Simples nos arranjos maravilhosos de metal. Simples nas guitarras, no baixo, na bateria, no piano. Simples no jeito em que ele te faz associar lembranças em versos como: “It took a little word, a stupid something, To make you hold me, to make you cling”. Ou: “Don't go, don't change, just stay the same, Don't leave, don't try, don't ask me why”. Ou ainda a bela balada Hold Me Closer: “Hold me closer tonight, Say you will, Hold me still, Till the morning, Till the morning”.
Bom, acho que não preciso voltar ao primeiro parágrafo. Imagine você com saudade, olhando para as fotos e ouvindo uma letra dessas:
Your Head To Your Toes
It's a beautiful road from your head to your toes, I will travel it with my fingers barely touching.
It's a sight to behold from your head to your toes,
I will worship it with kisses and cheap wine.
What do you want with me, now you've seen me at my worst?
What do you want with me, can't you see it's absurd?
I have nothing to offer but a small selfish heart.
But I love you from your head to your toes, I do.
It's a valley, so divine, at the base of your spine.
Sometimes I rest there and wish.
We've a nest here to build, we have memories to kill,
Let's waste sometime for a while.
What do you want with me, since you've seen I've been bad.
What do you want with me, can't you see it's so sad?
I have nothing to offer but a small selfish heart.
But I love you from your head to your toes, I do.
Por Pedro
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